sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Poder e direitos para o povo negro


CUT distribui cartilha sobre Consciência Negra

A CUT comemorou o mês da
Consciência Negra com o lançamento
de uma cartilha sobre legislação
e políticas públicas voltadas à igualdade
racial. Última nação da América do Sul a abolir a escravidão, o
governo brasileiro nos últimos oito
anos começou a pagar a enorme
dívida social que o país tinha com
a população negra.
Uma dessas dívidas é com o direito
à educação. Programas como
o PROUNI (Programa Universidade
para Todos), criado em 2004, e que
estabelece cotas nas universidades,
permitiram que cerca de um milhão
de estudantes negros realizassem
cursos superiores. Outras medidas
como o aumento do emprego formal
fizeram também com que a renda
de negros e negras crescesse 222%
durante o governo Lula, conforme
comprovam dados do IBGE.
Porém, como era de se esperar,
500 anos de desigualdades não
se resolvem em uma década e a
diferença ainda persiste: negros e
pardos, aponta o IBGE, são maioria
entre os desempregados e o salário
que recebem é a metade do recebido
pelos trabalhadores brancos.
Para fazer um balanço do que já
foi feito e do que ainda precisa melhorar,
a CUT lançou terça-feira, dia
30, em Brasília, uma cartilha na qual
reuniu o que há de mais importante
na legislação brasileira e em relação
às políticas públicas de combate à
discriminação racial.

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